1. |
Quase
03:59
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já não luto em nenhum lugar
já só juro enfim me mudar
quando tive tão certo de estar tão perto de me encontrar
viro uma esquerda, pernas p'ro ar
deu errado certo como rimar
quando tive tão certo de estar tão perto
de estar tão perto
eu sou o mau exemplo do exemplo que eu queria dar
lição que eu quero evitar, não me leves a mal
sabes apenas um grão do que te quero mostrar
descanso eterno indiferente conforme a tua vontade
demente, como quem mente sabendo onde vai
eu sou o mesmo incêndio que temo apagar
eu sou o mesmo que escolhe o medo de me encontrar
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2. |
Capital
03:56
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que é feito desse tempo p'ra fazer nada
tempo escuro, seco, frio e sem fachada
agora é tudo rico em pró-ativo, não percebo nada
não fui feito p'ra puxar fora
Olha como eles sabem tão bem
Olha como eles sabem tão bem
Andar, andar
Olha como eles sabem tão bem andar
Olha como eles sabem tão bem estar
Como se fosse o seu lugar
Como se nada pudesse parar o andar
Andar, andar, andar
Olha como eles sabem tão bem estar
Nado lado a lado com o amolgo, entro
não recebo estorno bem, mas eu bem tento
E atento, o quão atento estás?
A tua atenção não nos pode andar pra trás
E então, que é feito dessa força em massa?
Esqueci-me quando os vi todos na praça
À espera dum santo, à espera de um canto
À espera de algo mais e esse mais nunca foi tanto
Mas eu aguento.
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3. |
Pokitaru
02:25
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bela merda que eu comprei
belo sonho o que eu sonhei
quando tive ali tão alto
eu meto tudo à borda do prato
como versalhes em tempo de fome e guerra
pérola assente em ossos, sangue na pedra
na minha esfera eu faço tudo p'ra me animar
sem tempo para respirar o teu ar
quando tive ali tão alto
tava cheio mas lambi o prato
para te atormentar
pago sempre em ouro, claro
passeio óbvio na beira mar, uma fragrância, um certo andar
com o meu polo de marca, tudo é violência animada
meto depósito cheio no barco
não vale perto o teu ordenado
quando bate as sete, mar
cham'ó martini, vem brindar
passeio óbvio na beira mar, uma fragrância, um certo andar
com o meu polo de marca
tudo é violência animada
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4. |
Pavio Curto
03:30
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sem mais para te dar, caminho curto, já só quero voltar
eu tou sem mais chances para dar,
quero ver o que eu mais detesto
em vez do que me aparece á frente para eu cortar
não mudo enquanto nada mudar
sem tréguas, não me volto a deitar aqui
vários inícios em prosa, todos bem lá no altar
começam a ser vistos a tremer, que nem dietas a jantar
vários indícios apontam para me meter a andar
e o medo de ser visto a tremer, passa a ementa pró jantar
sem mais para te dar, caminho curto, já só quero gritar
eu tenho cem mais razões para dar, quero ver o que eu mais detesto
em vez do que me aparece à frente para eu cortar
não mudo enquanto nada mudar
sem tréguas, isto vai acabar aqui
gostava mais quando eras um só
a cores não ficas tão bem
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5. |
Minsk
03:49
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basta ver pelo meu alento
cabe mais que na demora
mesmo vendo o teu ensaio
pego no meu e vou embora
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6. |
Mandy
04:01
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somente quando falo por ti
traz o puro, que eu trago o fim
revela-te e deixa-me aqui
assim
mãos no fogo, quente sem ver o fim
sem nada para temer aqui
já não se desenha assim
entre linhas vais morando aqui
estás sempre lá na mira
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Luz Laranja Portugal
Com a experimentação como base, Luz Laranja, um projeto a solo de Rui Teixeira visa explorar influências atuais e passadas para criar algo novo, como é o caso de qualquer expressão artística. A palete sonora em cada lançamento é variada por vezes misturando e torcendo géneros, outras vezes usando-os assumidamente com as suas convenções. ... more
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